Arte, moda e sustentabilidade

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Camisetas ecológicas (Foto: divulgação)

Duas moradoras da periferia de São Paulo uniram suas experiências para lançar a primeira marca brasileira de camisetas feitas com tecido produzido a partir da reciclagem de garrafa pet e que une à sustentabilidade com a arte e ação social. As camisetas vão carregar estampas de artistas desconhecidos e também seguiram a tendência One for One (para cada peça vendida uma é doada).

“Nosso sonho era criar algo que pudesse fazer a diferença na vida das pessoas. Uma roupa não pode apenas ser bonita, tem que mostrar ao mundo quem você é e no que você acredita”, defende Izis Bispo, comunicóloga, cofundadora da Síntese e moradora do Jova Rural, bairro periférico da Zona Norte de São Paulo.

VALORIZAÇÃO DA ARTE INDEPENDENTE
As estampas de artistas desconhecidos é um de seus diferenciais da marca. “Queremos dar espaço para novos artistas, para a galera jovem e talentosa que não teve, ainda, a chance de divulgar sua arte pelo mundo”, esclarece Karina Salazar, publicitária, cofundadora da marca e moradora do Capão Redondo, bairro da Zona Sul de São Paulo.

“Estamos à procura dos artistas invisíveis, os que a sociedade não deu a chance de mostrar seu talento”. A loja online da Síntese entra no ar dia 05 de agosto com 3 estampas disponíveis, desenvolvidas por Karina, que da dupla é a responsável por descobrir os novos talentos. A marca já possui outras estampas de artistas diversos na fila de espera de produção, mas se você se identifica com a ideia, você também pode fazer parte.

RELEVÂNCIA SOCIOAMBIENTAL
“O que vestimos carrega uma bagagem social e ambiental que a maioria das pessoas desconhece. É preciso rever processos e conscientizar as pessoas. Nossa intenção é incentivar a reciclagem, principalmente do plástico”, alerta Izis, sobre o material que, por ano, acresce aos mares 8 milhões de toneladas de dejetos. “Nós acreditamos em um planeta mais limpo e verde, em um mundo mais solidário e consciente e em pessoas que ousam sonhar quando ninguém mais se importa”, desabafa a jovem, que é mãe de uma garotinha de 5 anos e também por isso se preocupa tanto com o futuro.

O conceito One for One, que as meninas conheceram através da marca TOMS, é a cereja do bolo do projeto. Para cada peça vendida outra será doada para uma instituição que cuida de crianças carentes. A Síntese acredita que essa é uma alternativa para poder oferecer as crianças não apenas algo para vestir, mas um conceito novo de como a sociedade pode interagir e evoluir junto. “Nosso objetivo é causar o impacto positivo no ambiente e no emocional de cada criança, trazendo esperança e confiança de que ela pode fazer parte de um mundo melhor”, completa Izis.

Lançamento 05 de agosto
Venda pelo Site: http://www.lojasintese.com.br
Facebook e Instagram: @lojasintese

Procrastinar? quem nunca?

Capa-faça-seu-tempo-01 frente (1)E o ser humano que tem mania de procrastinar???? Bora ler e resolver isso??
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SINOPSE: Mestre em Liderança pela Universidade de Atlanta, Tathiane Deândhela destrincha, ao longo de 14 capítulos, técnicas de administração do tempo estruturadas em estudos científicos com base na neurociência, utilizadas mundialmente, e mostra como aumentar a produtividade em uma tarefa diária qualquer e a lidar com os ladrões do tempo e com o hábito da procrastinação.
Já parou para pensar porque algumas pessoas conseguem ser mais produtivas do que outras? Estabelecer prioridades, calcular prazos, dar e manter foco ao que você pretende e deseja realizar são alguns dos muitos artifícios que auxiliam no controle do tempo. “Trabalho com a área comercial por mais de 15 anos, e percebi que você pode ter a melhor técnica de vendas do mundo, mas se não tiver um controle do seu tempo e automaticamente da sua vida, seus resultados serão sempre inferiores aos dos outros vendedores. ”, afirma Tathiane.
Além do suporte para que o indivíduo pratique o autoconhecimento e conheça seus pontos fortes e vulneráveis, a obra auxilia na gestão do tempo quando a tarefa não realizada dependia de outras pessoas ou quando o tempo foi perdido em decorrência das pessoas ao redor. Como ser diplomático e dizer não para o chefe sem causar constrangimento? No livro, Tathiane Deândhela esclarece sobre qual postura adotar diante de muitas demandas e como gerir o tempo de maneira que a vida profissional e pessoal sejam beneficiadas com mais qualidade de vida.

O fantástico significado da palavra

post3 2SINOPSE: Eduardo Zugaib volta a figurar a cena com mais uma publicação. Com narrativa leve e ilustrado por Danielle Felicetti Muquy, “O Fantástico Significado da Palavra Significado” é uma história que provoca reflexões reais em leitores de todas as idades, incentivando-os à busca dos valores contidos em sua própria essência, principalmente quando a motivação desaparece e a vida perde o sentido diante da rotina ou das dificuldades. Logo, a obra chega num momento oportuno, em que muitos brasileiros amargam reflexos da crise, tais como o adiamento de planos, o encerramento de projetos, a perda de propósito nas atividades e o enfraquecimento dos relacionamentos.

Menina, a personagem central, é uma jovem de vinte anos que atravessa um momento difícil e de grande frustração. Um dia, ela é surpreendida ao receber um misterioso livro, guardado há décadas num cofre de banco, por um avô que não conhecera. As páginas envelhecidas lançam-na em uma surpreendente história dentro da história, que distorce o tempo e amarra as pontas soltas do seu passado e do seu futuro. E, a cada novo significado que encontra na leitura deixada pelo avô, vai percebendo a necessidade de se colocar o coração pra valer – e com valor – no dia de hoje.
“O Fantástico Significado da Palavra Significado” nasceu do desejo do autor em criar, a partir de fatos marcantes de sua própria vida, não apenas uma história, mas uma ferramenta que ajudasse o leitor a responder de forma mais convicta duas inevitáveis perguntas da vida – de onde você veio e para onde você vai – tratando de um jeito leve questões importantes como o respeito à própria história e a construção cotidiana e permanente do legado. Como o próprio Zugaib define: “é um livro em que gente pequena ensina gente grande a resgatar sua essência mais pura. E em que gente grande ajuda gente pequena a superar as frustrações e as inevitáveis crises da vida”.

A casa do poeta

post2SINOPSE: MÊS QUE VEM | “Mês que vem, chegue bem. | Com futuro. | Compassado. | Mês que vem, venha zen. | Seja puro. | Bem amado. | Mês que vem, vá além: | Do que procuro. | Do esperado.”

A Casa do Poeta, der Leandro Salum, reúne poesias sobre sentimentos e emoções através de um novo olhar. Transbordando as sensações de si mesmo e convidando o leitor para adentrar esta casa repleta de amor – seu próprio coração -, Leandro escreve sobre o dia a dia, suas reflexões e filosofias acerca da vida, por uma perspectiva delicada que sensibiliza e emociona.

Capacidades especiais em romance

agentes-especiais-e-o-misterio-da-fabrica-de-celulares-colecao-quem-le-sabe-por-que-709048_m1_635827505364446000Há um grande mistério a ser desvendado pelos agentes especiais, três adolescentes com habilidades extraordinárias desenvolvidas a partir da superação de suas próprias limitações. Como as três cores primárias, os heróis se completam formando um time imbatível, sempre a postos para impedir o triunfo do mal. Obra é escrita por Vinícius Campoe e editada pela SESI-SP.

Para o autor, “A questão das capacidades especiais sempre foi um assunto que me interessou. A capacidade que temos de nos adaptar aos detalhes de nossos corpos e a partir deles desenvolver habilidades é uma das qualidades mais maravilhosas do ser humano. Se adaptar e não se resignar. Os agentes especiais são isso, adolescentes comuns, que por ‘limitações’ de seus corpos, mas com educação e preparação, se superam e se transformar em verdadeiros heróis”,

Ainda de acordo com ele, “Agentes Especiais – E o mistério na fábrica de celulares” é uma história cheia de aventura, emoção, que indiretamente discute a integração de todas as pessoas na sociedade. “Já vi muitos tipos de superheróis, mas acho que os meus são inovadores, e tomara que o público perceba que eles são fortes o suficiente para de verdade defender nossa sociedade dos perigos do mal”, afirma.

Agentes especiais e o mistério na fábrica de celulares
Vinicius Campos
SESI-SP Editora
R$32
182 páginas

Por mais campanhas assim…..

Há dois anos, a RFS – Radio Frequency Systems, especialista global de infraestrutura de comunicação sem fio e broadcast, começou uma campanha interna de incentivo à leitura chamada “Ler??? Eu curto!” de doação e retirada de livros de vários gêneros, entre os próprios funcionários. Diariamente, por volta de 20 livros são manuseados e levados para leitura pelos funcionários da Bobina de Livros, estante criativa localizada na saída do refeitório. Não há necessidade de anotar os empréstimos e a campanha se mantém por si só.

Há mais de um ano, Silvano Rodrigues, da área de manutenção predial, pega em média dois livros por mês para ler e levar para os seus dois filhos, Leonardo de 13 anos e Laíse Vitória, de 9 anos. “Antes eles ficavam muito nos joguinhos de videogame e celular, mas hoje se dedicam diariamente à leitura. Isso os ajudou a melhorar as notas da escola, que passaram de 6 e 6,5 para 8 e 9 de média”, acredita Silvano.

Já Vicente de Medeiros, da área de produção de jumpers, aproveita para levar títulos infanto-juvenis para o filho de 14 anos. “Como Ruan já gostava de ler, eu comecei a levar livros para ele; mas logo eu também comecei a pegar alguns títulos que achava interessante”, diz Vicente. Como a campanha é uma via de duas mãos, doação e retirada, Vicente contribui. “Uma vez fiz uma limpeza em casa e doei de uma vez só mais de 30 livros. Eu fiquei bastante curioso se os meus colegas teriam interesse nos títulos que doei e passava diariamente na Bobina de Livros para ver”, lembra Vicente. Para a alegria dele, em menos de uma semana não restava um único exemplar.

“Alguns livros são bem disputados, como por exemplo, Em nome da Rosa, de Umberto Eco. Há fila de espera”, afirma Ademilson Fernandes, que trabalha na Expedição. A mulher dele, Vera Lúcia, pede constantemente livros para ele, e foi a partir daí que ele começou a se interessar e criou o hábito da leitura. Mas livros de inglês e de informática também são bem disputados, por conta de a empresa ter o inglês como idioma oficial. Gerson da Silva diz que estes são os seus títulos preferidos.

Mas há quem já cultivava o hábito da leitura, como Josimar Oliveira, da Expedição. A campanha da RFS o alegrou bastante, pois pode ter acesso a vários títulos que queria ler. “Consegui pegar alguns livros didáticos de português, o que me ajudou bastante a melhorar a redação”, conclui.

Os livros estão próximo ao refeitório, lugar de passagem dos funcionários. “A Bobina de Livros está muito bem localizada e o formato tem ligação direta conosco, não é uma estante de livros”, concordam os funcionários da RFS. “Eu acredito no incentivo à leitura, como fonte de conhecimento. Um livro abre novos mundos e nos transporta em viagens incríveis. A leitura traz cultura, exercita a imaginação e expande o vocabulário. A campanha começou com 390 livros de diversos gêneros, aos quais foram acrescentados diversos novos títulos e hoje ela anda por si só. Estamos satisfeitos com o resultado de uma ação simples que transforma a vida de nossa gente e de seus familiares”, celebra Pilar Lopes, gerente de comunicação e marketing, da RFS.

Em busca da beleza plena e definida

Texto lindamente escrito por Raimundo Carrero para o Suplemento Pernambuco sobre meu amado Sidney Rocha. Literatura, talento, bondade, alegria, mergulho. Quando não há adjetivos e eles se tornam tudo.

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E a história? Bem, a história é outra história. O que importa, o que interessa, definitivamente, é a Beleza. Única, iluminada, plena. Para Sidney Rocha, o cearense recifencizado, para usar a expressão de Gilberto Freyre, a beleza não é só o fundamento da arte, mas é, sobretudo, o fundamento da vida. Basta um olhar atento na sua obra, e não apenas em Fernanflor, (este romance inquietante e luminoso, publicado pela sempre surpreendente Iluminuras) mas começando por Sofia, prosseguindo com O destino das metáforas, e aí entram sobretudo a Beleza e o Destino do próprio Sidney, cuja obra hoje é um desafio para os críticos e para os leitores. Por tudo isso, é preciso estar atento, prontamente atento à produção desse escritor já consagrado com um Jabuti e a caminho de muito, muito mais.

Para admirar e compreender Fernanflor é preciso aproximá-lo de Morte em Veneza, de Thomas Mann, e de O ciúme, de Allan Robbe-Grillet, o primeiro pelo tema — esta mesma busca da beleza — e o segundo pela arquitetura. Claro que são dois autores bem diferentes, mas aqui se trata de uni-los para a busca da compreensão deste romance ímpar, em nada semelhante àquilo que comumente escrevemos. Em Mann, há uma grande paixão dos personagens, reforçada também em Tonio, passando pela dificuldade da contemplação (porque parece faltar compreensão), e em Roble-Grillet encontramos o oposto, em virtude do distanciamento narrativo. Sidney reuniu os dois caminhos com incrível habilidade técnica, tarefa reservada aos que compreendem, perfeitamente, a arte do romance.

A arte do romance, aliás, que tem sido muito esquecida nas produções recentes de quem precisa agradar a plateia em meio a gritinhos e crises de histeria. Há uma expectativa contemporânea para que o romancista seja apenas um bom contador de histórias, causando estremecimentos e correrias. Ou que interprete esta ou aquela cultura, que, aliás, é tarefa do ensaio ou do jornalismo. O ficcionista interpreta com a beleza e com o maravilho, daí a necessidade da arquitetura romanesca e, portanto, das técnicas. Sidney Rocha sabe perfeitamente, que não há romance sem beleza e que a beleza encontra-se na interioridade da obra. Tudo o mais é parola científica sem rumo e sem sentido. Construir uma obra de ficção não é interpretar conflitos sociais com o viés acadêmico, mas transformar tudo isso em metáforas, diálogos, cenas, cenários, maravilha pura.

Mesmo Thomas Mann, considerado um erudito da literatura, mesmo ele, tão cheio de conteúdos, optava pela metáfora — por compreender, sem dúvida, que o real é muito pobre. E, no Brasil, Ariano Suassuna preferiu o caminho da interpretação pelos símbolos — o maracatu, o bumba meu boi, a música, a dança, no que nem sempre foi compreendido.

Sidney Rocha não se filia a nenhuma escola ou tendência, mas busca a qualidade artística acima de qualquer outra questão porque aí está arte. Em quase todo o texto ele congela o personagem, ou os personagens, em situações que não poderiam ser absurdas, mas reveladoras. Sem esquecer a vida, personagens congelados, mas humanos, conciliados com o questionamento e com a efervescência do ser. A mudança da cena, mas raramente do cenário, provoca também uma mudança do espírito, da inquietação, da alegria ou do desespero, sem que seja necessário um discurso, nem mesmo com a revelação do personagem.

Daí aparece outra técnica artística muito eficaz na arte da prosa de ficção: o olhar do narrador. Para possibilitar esta reunião de elementos que coordenam e dão unidade, e não apenas sentido, ao texto, Sidney recorre à sua habilidade de artesão, fazendo com que este olhar à distância mostre o personagem. E mostrar, como escreveu Truman Capote, é a principal técnica do romance contemporâneo, dispensando, assim, o discurso ensaístico. Aí está a principal renovação de Capote, passando pelo Noveau roman, em que as emoções se representam e não se exasperam.

Discussões e debates de temas não são próprios do romance contemporâneo. Tudo deve ser revelado na representação, na arte de mostrar sem dizer, de sorte que a arte se apresente plena e reveladora. Absolutamente iluminada; deixando o leitor seduzido e, sem dúvida, apaixonado.

Cabelo bom é o que?

O lance é o seguinte: ideia sensacional… Sexta-feira, fui ao salão de beleza e a atendente estava explicando os procedimento de escovas progressivas a minha amiga. Fiquei estupefata quando ela disse que, determinado tipo de química de alisamento, era indicada para crianças a partir de 8 anos. Choquei e soltei: pára, isso é um crime, isso não existe, pra criança??? Absurdo isso. Para minha surpresa, quando entrei na sala de procedimentos, o que tinha lá? uma criança dando uma pisa daquelas no cabelo. Jogando todos os seus cachinhos num balde de química pesada. Tenho certeza que foi pelo simples fato de não ser aceita e isso fazer com que ela se incomodasse com os cachos. Ainda bem que tem autores preocupados com a necessidade de passar a mensagem de que sejamos únicos e felizes com o que temos.

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Matéria publicada no Juba de Leoa por Vivi Najjar
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“Um dia me falaram que existia cabelo ruim. Mas por quê?
Cabelo bom é o quê?
Cabelo bom é o que nasce, cresce e cai
Nasce de novo e por aí vai….
Que protege, penteia e enfeita
Que ilumina, enrola e me deixa satisfeita
Cabelo bom é esse aqui
Que me faz menina, alegre e perfeita!
Se é assim, todo cabelo é bom!
Cada um do seu jeito,
Cada um com seu direito
Grande, pequeno, liso ou enrolado
Branco, preto, vermelho, amarelo ou, até, azulado
Cabelo bom é o meu
Porque é com ele que eu posso fazer um lindo penteado. Bem enfeitado.”

Preocupado com o bullying que sofrem as crianças cacheadas e crespas de todo o Brasil, o diretor da empresa brasileira de beleza Yenzah, Rodrigo Goecks escreveu o livro infantil “Cabelo bom é o quê?”.

Quebrando o paradigma de que cabelos crespos e cacheados são sinônimos da expressão “cabelo ruim” que, aliás, sempre incomodou Rodrigo, ele lançou este livro para mostrar às crianças que todo cabelo é bom.

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São inúmeros os exemplos de preconceito vivenciados pelas crianças devido a esta expressão, cabelo ruim, que é comum em todo o Brasil. Qual o impacto disso na autoestima das crianças? Criamos a campanha #cabeloboméomeu, com o livro, um vídeo com meninas de várias etnias e a hashtag, na web, para elevar a autoestima das crianças cacheadas e crespas, fortalecendo a relação das crianças com seu cabelo e, consequentemente, com a sua identidade. Estamos muito entusiasmados com o impacto transformador que pequenas ações como essas possuem”, explica Goecks.

A marca ainda produziu um lindo vídeo com meninas recitando o poema do livro.

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O livro faz parte das ações de lançamento da série de produtos Sou + Cachos, criada pela Yenzah, com a participação de quatro mil consumidoras, que foram responsáveis pela co-criação da linha. O livro pode ser comprado na loja virtual Casa 18.

O livro, ilustrado pela artista Anne Pires, estará disponível on-line para download, para uso pedagógico nas escolas. Trezentos livros serão doados para a Escola Municipal Abelardo Chacrinha Barbosa, na Rocinha. A Yenzah ainda terá preço subsidiado para escolas que queiram usar o material como recurso pedagógico.

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Livro infantil “Cabelo bom é o quê?”
De Rodrigo Goecks, com ilustrações de Anne Pires
Coleção “Um dia me falaram”
24 páginas
R$ 15 (site), R$ 5 (preço subsidiado para escolas)

Folclore brasileiro em voga

Ideia formidável que além de fazer um resgate lendas do folclore brasileiro, estimula essa turma ao hábito da leitura. O autor Gustavo Rosseb, que também é vocalista da banda Capela, estreia na literatura pelo selo Jangada, do Grupo Editorial Pensamento, com os direitos do livro 1 – O oitavo vilarejo, já vendidos para o cinema. Produção do longa, que terá direção de Diego Freitas, começa em 2017. Tem como não amar autores que não apenas valoriza o que é nosso na literatura, mas sim expande a sua arte em outras vertentes?

Na trilogia ele aborda personagens como a Mula sem cabeça, o Curupira e o Saci e outros nem tanto, como a Pisadeira, a Porca dos Sete Leitões e o Gorjala.“Quando me vi apaixonado por literatura fantástica, senti falta do nosso dedo por lá. Sentia que a literatura juvenil estava carente de assombração tupiniquim. Juntei a fome com a vontade de comer e resolvi assumir a responsabilidade de escrever algo novo para o gênero.”, afirma o autor.

Outra coisa bem interessante é que com “boom” de Harry Potter, muitos novos leitores caíram nas graças da literatura juvenil. Apostam e consomem de verdade. Grande parte dessas obras tem por base lendas dos seus países de origem o que faz deixar o leitor “estrangeirado”. Com as Aventuras de Tibor Lobato o Brasil se alicerça para alçar voo no mercado editorial. Confiram as sinopses dos dois primeiros volumes.

Para quem está no Rio de Janeiro e quiser conferir o lançamento, será na Livraria da Travessa em Ipanema, a partir das 16h.

O Oitavo Vilarejo-As Aventuras de Tibor Lobato volume 1O OITAVO VILAREJO – LIVRO UM

SINOPSE: Depois de perder os pais num terrível incêndio e passar dois anos num orfanato, Tibor Lobato e a irmã Sátir são encontrados pela avó e vão morar em seu sítio, onde fazem amizade com Rurique, bom conhecedor das lendas e histórias do lugar. Na época da quaresma, coisas muito estranhas acontecem na região. Seres fantásticos e assombrações passam a aterrorizar os habitantes dos Sete Vilarejos.

Os amigos começam a correr perigo quando descobrem segredos sinistros que ligam a família dos irmãos a esses seres fantásticos e a um lendário Oitavo Vilarejo. A partir daí, inicia-se uma aventura cheia de magia, que os levará a reconhecer e valorizar virtudes como lealdade, coragem, esperança e amizade.

CAPA-LIVRO-2-baixaNeste segundo volume da série As Aventuras de Tibor Lobato, Sátir desaparece e seu irmão Tibor Lobato, junto com o amigo Rurique, partem em busca de pistas, numa jornada que envolve viagens subaquáticas, cidades fantasmas, ataques de lobisomens, botos e filhotes de saci. Quando os garotos pensam que as coisas não podem piorar, recebem um aviso da Guardiã de Muiraquitãs de que o último amuleto, que poderia garantir a vitória sobre a Cuca, foi roubado. Os rumores são de que o suposto ladrão é um forasteiro que ronda a Vila Serena, gerando muitas suspeitas e ainda mais mistérios. É chegada a hora de enfrentar a quaresma mais uma vez onde tentar sair ileso é uma tarefa quase impossível.